O conflito na Faixa de Gaza intensificou-se nas últimas horas, com o Exército israelita a realizar uma série de ataques aéreos que resultaram na morte de pelo menos 23 pessoas, segundo as autoridades de saúde locais. A ofensiva, que ocorreu esta quinta-feira, visou um bloco residencial no norte do enclave palestiniano, refletindo a escalada da violência na região.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, visitou o corredor Morag, no sul da Faixa de Gaza, onde anunciou que as forças armadas israelitas tomaram e anexaram várias áreas do território palestiniano. Esta declaração surge num contexto de operações militares intensificadas, com o Exército a atacar 45 "alvos terroristas" nas últimas 24 horas, incluindo entradas de túneis e esconderijos de armas. As forças israelitas continuam a mobilização em Rafah, no extremo sul do enclave, onde estão a realizar operações em bairros como Tel al-Sultan.
As consequências humanitárias da escalada do conflito são alarmantes. O Ministério da Saúde de Gaza, sob a administração do Hamas, alertou que cerca de 60 mil crianças estão em risco de subnutrição. Desde o início de março, Israel fechou todas as passagens para ajuda humanitária, interrompendo o envio de alimentos e suprimentos essenciais, o que agrava ainda mais a crise humanitária na região. Desde que os ataques israelitas foram retomados em meados de março, mais de 1.400 pessoas, a maioria mulheres e crianças, perderam a vida, de acordo com fontes médicas palestinianas.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, regressou recentemente de uma viagem à Hungria e aos Estados Unidos, onde se reuniu com o Presidente norte-americano, Donald Trump. Durante a visita, discutiram estratégias relacionadas ao controle da população de Gaza e a situação no enclave, que continua a ser um foco de tensão e violência.
A situação em Gaza continua a ser crítica, com apelos internacionais por um cessar-fogo e por assistência humanitária urgente. A comunidade internacional observa com preocupação a deterioração das condições de vida dos civis, que se encontram no epicentro deste conflito prolongado.
Resumo
O conflito na Faixa de Gaza agravou-se recentemente, com o Exército israelita a realizar ataques aéreos que resultaram na morte de pelo menos 23 pessoas, conforme reportado pelas autoridades de saúde locais. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, anunciou a anexação de várias áreas do território palestiniano, enquanto as forças israelitas intensificaram operações militares, atacando 45 "alvos terroristas" nas últimas 24 horas. A crise humanitária na região é alarmante, com cerca de 60 mil crianças em risco de subnutrição, agravada pelo fechamento das passagens para ajuda humanitária desde março. Desde o reinício dos ataques, mais de 1.400 pessoas, principalmente mulheres e crianças, perderam a vida. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, discutiu a situação em Gaza com o Presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma recente visita. A comunidade internacional expressa preocupação com a deterioração das condições de vida dos civis e apela por um cessar-fogo e assistência humanitária urgente.