As eleições legislativas antecipadas de 18 de maio estão a gerar grande expectativa em Portugal, com um total de 20 forças políticas a concorrerem em 22 círculos eleitorais. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) divulgou recentemente a ordem das candidaturas, que foi determinada através de sorteio realizado nos tribunais competentes. Entre os partidos que se destacam, o Ergue-te lidera a lista em Lisboa, seguido pelo Livre e pelo Juntos Pelo Povo (JPP). O Partido Socialista (PS) ocupa a oitava posição, enquanto a coligação AD (PSD/CDS) se encontra na 16.ª posição.
No círculo do Porto, a coligação AD surge em primeiro lugar, seguida pelo Partido Liberal Social (PLS) e pelo Nós, Cidadãos!. A diversidade de candidaturas é notável, com 20 forças políticas, incluindo partidos tradicionais como o PS, Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, e coligações como a CDU (PCP/PEV) e a AD. Os círculos de Lisboa, Porto, Setúbal, Europa e Fora da Europa são os que apresentam o maior número de candidatos, com 18 em cada boletim de voto, enquanto Bragança, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e Açores têm os boletins mais reduzidos, com apenas 13 opções.
A situação é ainda mais complexa para alguns partidos. O PCTP/MRPP viu a sua lista rejeitada pelo Tribunal de Braga devido à falta de identificação dos candidatos e à entrega fora do prazo legal. O juiz responsável, João Paulo Pereira, destacou que a lista apresentada não cumpria os requisitos mínimos para ser considerada válida. O partido já recorreu ao Tribunal Constitucional, defendendo que a lista foi apresentada a tempo e que existe um prazo para completar os dados dos candidatos.
No círculo de Faro, a corrida é igualmente acirrada, com o Chega a repetir a candidatura de Pedro Pinto, enquanto o PS mantém Jamila Madeira como cabeça de lista. A coligação AD aposta na atual ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, na esperança de melhorar os resultados obtidos nas últimas eleições. O Bloco de Esquerda, que perdeu representação no círculo em 2022, tenta recuperar terreno com José Gusmão como candidato.
Com um total de 383.980 eleitores inscritos em Faro, a disputa promete ser intensa, com 15 forças políticas a lutar por nove mandatos. O distrito, conhecido pelo seu turismo, também vê a participação de partidos como o Livre, o RIR e o Nova Direita, que buscam aumentar a sua visibilidade e representação.
À medida que se aproxima a data das eleições, a dinâmica política em Portugal continua a evoluir, com os partidos a ajustarem as suas estratégias e a mobilizarem os seus apoiantes. A expectativa é alta, e os cidadãos aguardam com ansiedade as próximas semanas, que prometem ser decisivas para o futuro político do país.
Resumo
As eleições legislativas antecipadas em Portugal, agendadas para 18 de maio, envolvem 20 forças políticas a concorrer em 22 círculos eleitorais, conforme anunciado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). A ordem das candidaturas foi definida por sorteio, com o partido Ergue-te a liderar em Lisboa, seguido pelo Livre e Juntos Pelo Povo (JPP). O Partido Socialista (PS) ocupa a oitava posição, enquanto a coligação AD (PSD/CDS) está na 16.ª. No Porto, a coligação AD é a primeira, seguida pelo Partido Liberal Social (PLS) e Nós, Cidadãos!. A rejeição da lista do PCTP/MRPP pelo Tribunal de Braga devido a irregularidades destaca a complexidade do processo. Em Faro, a disputa é intensa, com 15 partidos a concorrer por nove mandatos, incluindo o Chega e o PS, que mantém Jamila Madeira como cabeça de lista. A expectativa é elevada à medida que os partidos ajustam suas estratégias antes das eleições, que prometem ser decisivas para o futuro político do país.