Expectativa cresce para as eleições legislativas de 18 de maio

Vinte forças políticas concorrem nas eleições antecipadas em Portugal.

há aproximadamente 14 horas
Expectativa cresce para as eleições legislativas de 18 de maio

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Resumo

As eleições legislativas antecipadas em Portugal, agendadas para 18 de maio, envolvem 20 forças políticas a concorrer em 22 círculos eleitorais, conforme anunciado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). A ordem das candidaturas foi definida por sorteio, com o partido Ergue-te a liderar em Lisboa, seguido pelo Livre e Juntos Pelo Povo (JPP). O Partido Socialista (PS) ocupa a oitava posição, enquanto a coligação AD (PSD/CDS) está na 16.ª. No Porto, a coligação AD é a primeira, seguida pelo Partido Liberal Social (PLS) e Nós, Cidadãos!. A rejeição da lista do PCTP/MRPP pelo Tribunal de Braga devido a irregularidades destaca a complexidade do processo. Em Faro, a disputa é intensa, com 15 partidos a concorrer por nove mandatos, incluindo o Chega e o PS, que mantém Jamila Madeira como cabeça de lista. A expectativa é elevada à medida que os partidos ajustam suas estratégias antes das eleições, que prometem ser decisivas para o futuro político do país.

As eleições legislativas antecipadas de 18 de maio estão a gerar grande expectativa em Portugal, com um total de 20 forças políticas a concorrerem em 22 círculos eleitorais. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) divulgou recentemente a ordem das candidaturas, que foi determinada através de sorteio realizado nos tribunais competentes. Entre os partidos que se destacam, o Ergue-te lidera a lista em Lisboa, seguido pelo Livre e pelo Juntos Pelo Povo (JPP). O Partido Socialista (PS) ocupa a oitava posição, enquanto a coligação AD (PSD/CDS) se encontra na 16.ª posição.

No círculo do Porto, a coligação AD surge em primeiro lugar, seguida pelo Partido Liberal Social (PLS) e pelo Nós, Cidadãos!. A diversidade de candidaturas é notável, com 20 forças políticas, incluindo partidos tradicionais como o PS, Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, e coligações como a CDU (PCP/PEV) e a AD. Os círculos de Lisboa, Porto, Setúbal, Europa e Fora da Europa são os que apresentam o maior número de candidatos, com 18 em cada boletim de voto, enquanto Bragança, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu e Açores têm os boletins mais reduzidos, com apenas 13 opções.

A situação é ainda mais complexa para alguns partidos. O PCTP/MRPP viu a sua lista rejeitada pelo Tribunal de Braga devido à falta de identificação dos candidatos e à entrega fora do prazo legal. O juiz responsável, João Paulo Pereira, destacou que a lista apresentada não cumpria os requisitos mínimos para ser considerada válida. O partido já recorreu ao Tribunal Constitucional, defendendo que a lista foi apresentada a tempo e que existe um prazo para completar os dados dos candidatos.

No círculo de Faro, a corrida é igualmente acirrada, com o Chega a repetir a candidatura de Pedro Pinto, enquanto o PS mantém Jamila Madeira como cabeça de lista. A coligação AD aposta na atual ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, na esperança de melhorar os resultados obtidos nas últimas eleições. O Bloco de Esquerda, que perdeu representação no círculo em 2022, tenta recuperar terreno com José Gusmão como candidato.

Com um total de 383.980 eleitores inscritos em Faro, a disputa promete ser intensa, com 15 forças políticas a lutar por nove mandatos. O distrito, conhecido pelo seu turismo, também vê a participação de partidos como o Livre, o RIR e o Nova Direita, que buscam aumentar a sua visibilidade e representação.

À medida que se aproxima a data das eleições, a dinâmica política em Portugal continua a evoluir, com os partidos a ajustarem as suas estratégias e a mobilizarem os seus apoiantes. A expectativa é alta, e os cidadãos aguardam com ansiedade as próximas semanas, que prometem ser decisivas para o futuro político do país.