Faleceu o guarda-redes Manga, ícone do futebol brasileiro

Morreu hoje, aos 87 anos, o ex-guarda-redes Manga, lenda do Botafogo e da seleção brasileira.

há 1 dia
Faleceu o guarda-redes Manga, ícone do futebol brasileiro

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Resumo

Faleceu hoje, aos 87 anos, Haílton Corrêa de Arruda, conhecido como Manga, o icónico guarda-redes da seleção brasileira no Mundial de 1966. O anúncio foi feito pelo Botafogo, onde Manga se destacou e se tornou uma lenda. O ex-jogador faleceu no hospital da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e o seu corpo será velado no salão nobre do Botafogo, com o funeral agendado para quarta-feira. Manga, que jogava sem luvas, é uma referência no clube, tendo conquistado 20 competições durante a sua carreira. Ele foi titular na seleção brasileira durante o Mundial de 1966, onde o Brasil foi eliminado na fase de grupos. Natural do Recife, começou no Sport, mas brilhou no Botafogo, disputando 442 jogos. Após a sua passagem pelo Botafogo, transferiu-se para o Nacional de Montevideu, onde conquistou a Taça Libertadores e a Taça Intercontinental. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prestou homenagem a Manga, decretando um minuto de silêncio na próxima jornada das principais divisões do futebol brasileiro, refletindo a perda sentida por adeptos e amantes do desporto.

Morreu hoje, aos 87 anos, Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido no mundo do futebol como Manga, o icónico guarda-redes da seleção brasileira durante o Mundial de 1966. O anúncio foi feito pelo Botafogo, clube onde Manga se destacou e se tornou uma lenda. O ex-jogador faleceu no hospital da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e o seu corpo será velado no salão nobre do Botafogo, com o funeral agendado para quarta-feira, seguindo para o cemitério de São João Batista, em Botafogo.

Manga, que se destacou por jogar sem luvas, é uma referência no clube alvinegro, tendo conquistado 20 competições durante a sua carreira. Ele é frequentemente mencionado ao lado de outros grandes nomes do futebol brasileiro, como Garrincha, Nilton Santos e Jairzinho. O guarda-redes teve uma carreira notável, sendo titular na seleção brasileira durante o Mundial de 1966, onde o Brasil, então bicampeão, teve uma participação decepcionante, sendo eliminado na fase de grupos após uma derrota de 3-1 para Portugal, liderada por Eusébio.

Natural do Recife, Pernambuco, Manga começou a sua carreira no Sport, um dos clubes mais importantes da região. No entanto, foi no Botafogo, entre 1959 e 1968, que ele realmente brilhou, disputando 442 jogos, o que o coloca como o quarto maior registo na história do clube. Durante a sua passagem pelo Botafogo, conquistou quatro campeonatos estaduais do Rio de Janeiro e jogou ao lado de lendas como Didi, Gerson e Jairzinho, que, ao contrário dele, foram campeões do mundo.

Após a sua passagem pelo Botafogo, Manga transferiu-se para o Uruguai, onde defendeu as redes do Nacional de Montevideu, conquistando a Taça Libertadores e a Taça Intercontinental em 1971. De regresso ao Brasil, ele continuou a sua carreira no Internacional de Porto Alegre, onde se sagrou campeão em 1975 e 1976. Manga encerrou a sua carreira no Barcelona de Guayaquil, no Equador, aos 45 anos.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prestou homenagem ao ex-guarda-redes, decretando um minuto de silêncio a ser respeitado na próxima jornada das duas principais divisões do futebol brasileiro. A perda de Manga é sentida não apenas pelos adeptos do Botafogo, mas por todos os amantes do futebol, que reconhecem a sua contribuição inestimável para o desporto.