A União Europeia (UE) anunciou hoje o envio de mais dez milhões de euros em ajuda humanitária para Myanmar, em resposta ao devastador sismo que atingiu o país a 28 de março. Este financiamento, conforme indicado num comunicado de imprensa, destina-se a fornecer abrigos de emergência, cuidados médicos, água potável e saneamento às comunidades afetadas, além de facilitar a localização e reunificação de famílias separadas pela tragédia.
Com este novo aporte, a resposta da UE ao terramoto totaliza agora 13 milhões de euros, inseridos num pacote humanitário mais abrangente de 46 milhões de euros previsto para 2025. O sismo, que registou uma magnitude de 7,7, resultou em um trágico aumento do número de mortos, que já ascende a 3.471, com mais de 4.600 feridos e 214 pessoas ainda desaparecidas, conforme relatado pela junta militar que governa o país. Este novo balanço foi divulgado através do jornal oficial Global New Light de Myanmar, enquanto as equipas de resgate, incluindo várias internacionais, continuam a trabalhar incansavelmente na remoção de escombros e na busca por sobreviventes.
As consequências do sismo foram devastadoras, afetando severamente seis regiões e estados, incluindo a capital Naypyitaw, e deixando muitas áreas sem energia elétrica e comunicações. Além disso, a catástrofe agravou uma já crítica crise humanitária, que resulta da guerra civil em curso no país, a qual deslocou internamente mais de três milhões de pessoas, segundo informações das Nações Unidas.
O general Min Aung Hlaing, líder do governo militar, destacou que este sismo foi o segundo mais forte da história de Myanmar, apenas superado pelo terramoto de magnitude 8 que ocorreu a leste de Mandalay em maio de 1912. A situação continua a ser monitorada de perto, enquanto a comunidade internacional se mobiliza para oferecer apoio às vítimas e ajudar na recuperação do país.
Resumo
A União Europeia (UE) anunciou um aumento de dez milhões de euros em ajuda humanitária para Myanmar, em resposta ao sismo devastador de 28 de março, que teve uma magnitude de 7,7. Este financiamento visa fornecer abrigos de emergência, cuidados médicos, água potável e saneamento às comunidades afetadas, além de facilitar a reunificação de famílias separadas. Com este novo aporte, a ajuda total da UE ao país atinge 13 milhões de euros, dentro de um pacote humanitário mais amplo de 46 milhões de euros previsto para 2025. O sismo resultou em 3.471 mortos, mais de 4.600 feridos e 214 desaparecidos, conforme relatado pela junta militar. As consequências foram severas, afetando seis regiões, incluindo a capital Naypyitaw, e agravando uma crise humanitária já crítica devido à guerra civil em curso, que deslocou mais de três milhões de pessoas. O general Min Aung Hlaing, líder do governo militar, afirmou que este foi o segundo sismo mais forte da história de Myanmar. A situação continua a ser monitorada, com a comunidade internacional a mobilizar-se para apoiar as vítimas.