Na sequência de uma operação policial denominada "Last Massage", três dos seis indivíduos detidos, incluindo um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), foram colocados em prisão preventiva sob suspeita de crimes de lenocínio e burla tributária. A informação foi confirmada por fontes policiais à agência Lusa.
A operação, que ocorreu em Lisboa no dia 1 de abril, resultou na detenção de seis pessoas com idades compreendidas entre os 29 e os 57 anos, entre as quais se encontrava um polícia que estava de baixa prolongada. As detenções foram realizadas pela Divisão de Investigação Criminal da PSP, no âmbito do cumprimento de cinco mandados de detenção, oito de busca domiciliária e nove de busca não domiciliária.
Durante a operação, as autoridades apreenderam uma variedade de armas, incluindo uma pistola de calibre 22, duas espingardas de calibre 12mm e 32 munições de calibre 12, além de nove sprays de gás pimenta. Também foram confiscados diversos dispositivos eletrónicos, como 17 telemóveis, oito computadores, três tablets e 18 unidades de armazenamento portátil. A PSP ainda recuperou 107.565 euros em dinheiro, dois cartões bancários, cinco terminais de pagamento automático e dois cheques bancários no valor de cinco mil euros cada. As buscas permitiram ainda a apreensão de artigos utilizados na prática do lenocínio e documentação relacionada com a gestão de estabelecimentos envolvidos nas atividades ilícitas.
Após o primeiro interrogatório judicial, três dos detidos foram libertados, mas com a imposição de restrições, incluindo a entrega do passaporte e a proibição de contactos entre si e de saídas do país. A investigação continua a ser conduzida pelas autoridades, que estão a analisar as ligações entre os detidos e as burlas à Segurança Social que aparentemente eram perpetradas através de um centro de massagens em Lisboa.
Entre os detidos, destaca-se Rebeka Episcopo, uma brasileira conhecida como DJ Beka, que também foi sujeita a interrogatório e ficou em prisão preventiva, indiciada pelo crime de lenocínio. A operação "Last Massage" revela a complexidade de um esquema que, à primeira vista, parecia ser um simples negócio de massagens, mas que, segundo as autoridades, encobria atividades criminosas significativas.
Resumo
Na operação policial denominada "Last Massage", realizada em Lisboa a 1 de abril, três dos seis indivíduos detidos, incluindo um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP), foram colocados em prisão preventiva sob suspeita de crimes de lenocínio e burla tributária. As detenções foram efetuadas pela Divisão de Investigação Criminal da PSP, que cumpriu cinco mandados de detenção e diversas buscas. Durante a operação, foram apreendidas armas, dispositivos eletrónicos e uma quantia significativa em dinheiro, totalizando 107.565 euros. A investigação está a analisar as ligações entre os detidos e as burlas à Segurança Social, que aparentemente eram realizadas através de um centro de massagens. Entre os detidos, destaca-se Rebeka Episcopo, conhecida como DJ Beka, que ficou em prisão preventiva indiciada pelo crime de lenocínio. A operação revela a complexidade de um esquema que disfarçava atividades criminosas sob a aparência de um negócio legítimo.