Pedro Nuno Santos apresenta candidaturas do PS para eleições

Secretário-geral do PS destaca confiança nas propostas e critica governo atual.

há 3 dias
Pedro Nuno Santos apresenta candidaturas do PS para eleições

© Paulo Spranger / Arquivo

Resumo

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista (PS), apresentou as listas de candidatos a deputados no Tribunal de Aveiro, destacando a confiança nas propostas do partido para as eleições legislativas de 18 de maio. Santos enfatizou a necessidade de acabar com o clima de desconfiança gerado pelo atual primeiro-ministro e apelou à concentração de votos no PS para formar um governo que atenda às necessidades dos portugueses. Por outro lado, a Iniciativa Liberal (IL), liderada por Rui Rocha, criticou a abordagem fiscal do PS, defendendo uma redução do IRS e do IRC em vez do IVA zero proposto para alguns bens alimentares, argumentando que esta última desvia recursos do crescimento económico. O Tribunal Constitucional também decidiu, por unanimidade, permitir que a Aliança Democrática (AD) mantenha a sua designação nas próximas eleições, rejeitando o recurso do Partido Popular Monárquico (PPM). Com as eleições à vista, tanto o PS quanto a IL preparam-se para uma campanha intensa, focando no crescimento económico e na melhoria das condições de vida dos cidadãos.

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista (PS), entregou recentemente as listas de candidatos a deputados no Tribunal de Aveiro, onde expressou a sua confiança nas propostas do partido e delineou os objetivos para as próximas eleições legislativas, agendadas para 18 de maio. Em declarações à saída do tribunal, Santos enfatizou a necessidade de acabar com o clima de suspeição que, segundo ele, foi gerado pelo atual primeiro-ministro. O líder socialista apelou à concentração de votos no PS, sublinhando que a vitória nas eleições é crucial para formar um governo que responda às necessidades de todos os portugueses.

Enquanto isso, a Iniciativa Liberal (IL), liderada por Rui Rocha, criticou a abordagem fiscal do PS, argumentando que o partido não propõe uma descida do IVA, mas sim uma redução do IRS e do IRC. Rocha defendeu que a proposta do PS de um IVA zero permanente em alguns bens alimentares, embora atraente a curto prazo, desvia recursos do crescimento económico. O líder da IL destacou que a sua prioridade é criar riqueza e abrir o país a investimento estrangeiro, permitindo que os cidadãos tenham mais liberdade sobre como gastar o seu dinheiro.

Em Aveiro, Pedro Nuno Santos reiterou a importância de encerrar um capítulo de desconfiança em relação ao governo, afirmando que o programa do PS é abrangente e visa ajudar todos os cidadãos. Ele criticou a proposta da Aliança Democrática (AD), que considera beneficiar apenas uma minoria, e reafirmou que o PS está focado em resolver os problemas dos portugueses de forma eficaz.

Por outro lado, o Tribunal Constitucional decidiu, por unanimidade, negar o recurso do Partido Popular Monárquico (PPM) que contestava o uso da designação "AD - Coligação PSD/CDS". O tribunal argumentou que não existe risco de confusão com outras coligações, permitindo assim que a AD utilize essa designação nas próximas eleições. O PPM havia argumentado que a decisão era injusta e poderia confundir os eleitores, mas o tribunal manteve a sua posição.

Com as eleições antecipadas à vista, tanto o PS quanto a IL estão a preparar-se para uma campanha intensa, cada um defendendo as suas propostas e tentando conquistar a confiança dos eleitores. Pedro Nuno Santos e Rui Rocha, apesar das suas divergências, partilham a convicção de que o crescimento económico e a melhoria das condições de vida dos portugueses são fundamentais para o futuro do país.