No Dia Mundial da Saúde, celebrado a 7 de abril, o primeiro-ministro Luís Montenegro reiterou o compromisso do Governo em melhorar os cuidados de saúde e as condições de trabalho dos profissionais do setor. Em uma mensagem publicada nas redes sociais, Montenegro destacou que Portugal tem enfrentado desafios significativos, incluindo tempos de espera prolongados e a necessidade de uma abordagem mais centrada nas pessoas. "Neste Dia Mundial da Saúde, reforçamos o nosso compromisso com cuidados de excelência às pessoas e melhores condições de trabalho para todos os profissionais. Saúde sem ideologia, quando é necessária e onde está acessível", afirmou.
O primeiro-ministro sublinhou que, no último ano, o Governo tem trabalhado para proporcionar estabilidade aos profissionais de saúde e garantir o aproveitamento da capacidade instalada. "Todos pagam impostos e todos têm direito ao acesso aos cuidados de saúde no tempo certo e não apenas quando e onde algum comité ou gabinete ideológico autoriza", acrescentou, enfatizando que ainda há muito a fazer.
Além das declarações do primeiro-ministro, várias iniciativas foram organizadas em todo o país para marcar a data. A Assistência Médica Internacional (AMI) e o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) promoveram rastreios gratuitos à hipertensão arterial, diabetes e colesterol, bem como colheitas de sangue em cidades como Lisboa, Coimbra e Vila Nova de Gaia. Estas ações visam sensibilizar a população sobre a importância da doação de sangue e da prevenção de doenças.
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública também organizou concentrações em frente a nove hospitais, reivindicando um reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a valorização dos trabalhadores do setor. A Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicou este ano o Dia Mundial da Saúde às questões da saúde materno-infantil, lançando uma campanha para reduzir as mortes maternas e neonatais evitáveis, um problema que afeta anualmente cerca de 300 mil mulheres e mais de dois milhões de bebés.
A Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras (APEO) aproveitou a ocasião para defender a nova legislação sobre direitos na gravidez e no parto, que visa combater a violência obstétrica e promover um atendimento mais humanizado. A APEO destacou que a lei, aprovada recentemente, é um passo importante para garantir a autonomia e dignidade das mulheres durante o processo de parto.
Com um panorama de desafios e avanços, o Dia Mundial da Saúde serve como um lembrete da importância de um sistema de saúde acessível e de qualidade, que respeite os direitos dos cidadãos e valorize os profissionais que nele trabalham.
Resumo
No Dia Mundial da Saúde, celebrado a 7 de abril, o primeiro-ministro Luís Montenegro reafirmou o compromisso do Governo em melhorar os cuidados de saúde e as condições de trabalho dos profissionais do setor. Em mensagem nas redes sociais, destacou os desafios enfrentados por Portugal, como os longos tempos de espera e a necessidade de uma abordagem centrada nas pessoas. Montenegro enfatizou a importância de garantir acesso aos cuidados de saúde sem ideologia e no tempo certo. Várias iniciativas marcaram a data, incluindo rastreios gratuitos promovidos pela Assistência Médica Internacional (AMI) e pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) em várias cidades, além de concentrações organizadas pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, que reivindicaram melhorias no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicou este ano o dia às questões de saúde materno-infantil, enquanto a Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras (APEO) defendeu nova legislação sobre direitos na gravidez e no parto, visando combater a violência obstétrica. O Dia Mundial da Saúde destaca a necessidade de um sistema de saúde acessível e de qualidade, que respeite os direitos dos cidadãos e valorize os profissionais.