Pelo menos 32 palestinianos perderam a vida em ataques aéreos israelitas na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças, enquanto o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, se prepara para uma reunião em Washington com o presidente dos EUA, Donald Trump, para discutir a guerra em curso. Os bombardeamentos israelitas, que já se prolongam por três semanas, intensificaram-se após o colapso de um frágil cessar-fogo, resultando em um número alarmante de vítimas civis.
No último domingo, os ataques aéreos resultaram na morte de 32 palestinianos em várias localidades do enclave, elevando o total de mortos desde o início do conflito para mais de 50.500, conforme reportado pelas autoridades de saúde de Gaza, que são controladas pelo Hamas. Estes números não fazem distinção entre civis e combatentes, complicando ainda mais a compreensão da tragédia humanitária em curso.
Um relatório da ONU, publicado a 2 de abril, revelou que mais de mil pessoas foram mortas em Gaza desde o fim do cessar-fogo em 18 de março. Além disso, mais de 100 mil pessoas foram deslocadas, especialmente da cidade de Rafah, à medida que Israel intensificou as suas ordens de evacuação. No bairro de Deir al-Balah, a evacuação de várias áreas foi ordenada após uma barragem de cerca de 10 projéteis disparados a partir da própria Faixa de Gaza, marcando um aumento significativo na hostilidade.
Os ataques aéreos atingiram uma tenda e uma casa em Khan Younis, resultando na morte de cinco homens, cinco mulheres e cinco crianças, conforme relatado por um hospital local. No campo de refugiados de Jabalia, no norte, pelo menos quatro pessoas foram mortas, incluindo uma criança e três mulheres. Em um ataque separado na cidade de Gaza, seis pessoas, incluindo três crianças, foram mortas enquanto aguardavam à porta de uma padaria.
Enquanto isso, Netanyahu se dirige a Washington para discutir a situação com Trump, sendo esta a segunda reunião entre os dois líderes desde o retorno de Trump à Casa Branca. O primeiro-ministro israelita planeja atualizar o presidente dos EUA sobre os desenvolvimentos recentes e discutir os próximos passos na guerra. Israel tem recebido apoio dos EUA em suas operações militares, que foram intensificadas após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis.
O conflito também resultou na captura de 251 reféns, a maioria dos quais foi libertada durante negociações, mas ainda restam 59, com 24 deles acreditados como vivos. Israel prometeu intensificar suas ações em Gaza para forçar o Hamas a facilitar o retorno dos reféns restantes, enquanto cortou todos os fornecimentos de alimentos, combustível e ajuda humanitária à região. O Hamas, por sua vez, afirmou que só libertará os reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinianos e um cessar-fogo duradouro, rejeitando a ideia de desarmar ou abandonar Gaza.
Resumo
Os ataques aéreos israelitas na Faixa de Gaza resultaram na morte de pelo menos 32 palestinianos, a maioria mulheres e crianças, elevando o total de mortos desde o início do conflito para mais de 50.500, de acordo com autoridades de saúde locais. Os bombardeamentos, que se intensificaram após o colapso de um cessar-fogo, têm gerado um número alarmante de vítimas civis. Um relatório da ONU revelou que mais de mil pessoas foram mortas desde o fim do cessar-fogo em 18 de março, e mais de 100 mil foram deslocadas devido às ordens de evacuação. Os ataques aéreos atingiram várias localidades, incluindo Khan Younis e Jabalia, resultando em múltiplas fatalidades. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está a caminho de Washington para discutir a situação com o presidente dos EUA, Donald Trump, enquanto Israel continua a receber apoio militar dos EUA. O conflito também resultou na captura de 251 reféns, com 59 ainda em cativeiro, enquanto o Hamas exige a libertação de prisioneiros palestinianos em troca dos reféns.